A questão por trás da elaboração desse projeto era: “como podemos deixar contemporânea um obra do século 19?”
Escrito em 1830, a obra de Stendhal figura em qualquer lista que elenque os livros que precisamos ler antes de morrer.
“O Vermelho e o Negro narra a história de Julien Sorel, jovem imprevisível e ambicioso que vive na cidade de Verrières. O romance é dividido em duas partes. A primeira conta a vida de Sorel na cidadezinha, já a segunda narra sua ida a Paris. Com personagens intrigantes, Stendhal traz ao leitor as condições econômicas, a situação política e a estratificação social daquela época.”
Uma lombada aparente, onde a costura que segura os cadernos do livro ficasse visível, nos pareceu uma boa escolha.
E, embora seja um design rústico, um livro sem lombada não nos remete a um livro antigo, mas a uma obra moderna. E, no Brasil, esse acabamento é bem incomum.
A capa foi desenvolvida por Kiko Farkas e Ana Lobo que souberam criar, apenas com o título da obra, o contraste que estávamos procurando entre a cor vermelha e a preta.
A maior vontade, após toda a elaboração do projeto, era que o livro ficasse confortável e seguro para o leitor. E ficou! A lombada aparente em nada prejudica a leitura, na verdade ela até oferece uma flexibilidade maior, já que a ausência da lombada permite que os cadernos abram 180 graus.
O vermelho e o negro
Stendhal
Tradução: Herculano Villas-Boas
Editora: Martin Claret
ISBN: 978-8544001653