Tanto por advogar pela ciência contra a religião, dentro e fora da própria instituição psicanalítica, como também contra a ideologia, em 1928, O futuro de uma ilusão causou controvérsia quando foi publicado. Nele, o autor reflete sobre a incompatibilidade das premissas da ciência com as da religião, e pela sua objetividade, a psicanálise pode se considerada uma ciência. O que não se aplica à religião, que se aproxima mais da “ilusão” citada no título. São declarações polêmicas, e este livro conclui, precisamente, com uma delas: “não, nossa ciência não é uma ilusão”.